O medo da morte das coisas (2024)
“Dito” e “O medo da morte das coisas” são dois solos autoficcionais dirigidos por Nadja Naira, que estrearam em 2024, resultado da pesquisa continuada em encenação e dramaturgia contemporâneas desenvolvida pela companhia, com foco nos estudos do corpo e do movimento. Partindo de textos escritos pelo próprio elenco, as peças partem de pesquisas particulares, mas dialogam entre si tanto pelo processo de criação e cenários compartilhados quanto pelos temas, que percorrem questões vinculadas à memória.
"O medo da morte das coisas" solo de Maíra Lour, marca seu retorno aos palcos como atriz depois de muitos anos à frente da direção dos espetáculos do grupo. A obra investiga a durabilidade e a necessidade de manutenção das coisas e das relações. O solo mostra uma mulher que dança e revela suas memórias em um apartamento antigo que mostra marcas de desgaste do tempo e precisa de cuidados. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar.
A partir de uma escrita autobiográfica, memórias são narradas e dançadas no intuito de compartilhar a temática da iminência da morte e da efervescência da vida. O texto leva o público a se identificar com sua própria história de vida e a se reconectar com estruturas afetivas e também sociais que compõem cada um de nós.
Os dois espetáculos estrearam em maio de 2024, no Miniauditório do Teatro Guaíra, em Curitiba/PR.
SINOPSE
"O medo da morte das coisas", de Maíra Lour, fala sobre o tempo, real e subjetivo, das coisas e das relações. A partir de uma escrita autobiográfica, suas memórias são narradas e dançadas no intuito de compartilhar com o público a temática da iminência da morte e da efervescência da vida que coexistem a todo momento. De forma poética e cômica ela habita um apartamento antigo que carrega marcas do tempo e do uso. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar. As lembranças da sua avó e da sua infância se misturam com os desafios da maternidade e das relações afetivas. Este solo é uma dança entre paredes que revela um espaço íntimo e particular de uma mulher, que se expande e traz questões que tocam de certa forma todas as pessoas.
FICHA TÉCNICA
Direção: Nadja Naira
Dramaturgia e atuação: Maíra Lour
Assistência de direção: Dafne Viola
Preparação corporal: Cintia Napoli
Dramaturgismo: Ligia Souza
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Produção executiva: Cindy Napoli
Assistência de produção: Dânatha Siqueira
Trilha sonora e desenho de som: Álvaro Antonio
Iluminação: Lucri Reggiani
Operação de luz: Fábia Regina
Cenografia: Gabrielle Windmüller
Cenotecnia: Fernanda Stancik, Leandro Lino e Alec Mattos
Assistência de cenotecnia: Jeff Bononi e Marcelo Salt
Figurinos: Isbella Brasileiro
Costureira: Maria Aparecida Iamo
Artista têxtil: Bia Brasileiro
Preparação vocal: Julia Klüber
Captação de recursos: Meire Abe
Realização: Súbita Companhia de Teatro
Produção: Flutua Produções
Duração
60 minutos
Classificação indicativa
14 anos